quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sobre ser Calouro e Metido a Jornalista

Hoje resolvi continuar minha etapa de arqueólogo da própria vida e acabei parando em um canto outrora muito movimentado do Orkut: a comunidade da minha turma de calouros da FAU/UnB. Eu estava em busca de fotos do nosso pré-trote e acabei encontrando algo muito melhor (ou não!)...

... os reviews que eu fazia das festas! Afinal de contas, não é fácil ser um encalhado abstêmio nos eventos da faculdade, então tinha que ter uma distração!

Aí vão os que encontrei até agora:



Review - Pega Fogo Cabaré

Quando me obrigaram a cantar q aqui na FAU só rola bacanal, não pensei q isso fosse um dia tomar tal proporções! Uma casa pacata num bairro pacato neste último fds acabou virando palco do Pega Fogo Cabaré, festa com poucas vagas e cujos participantes tinham q vir fantasiados obedecendo o tema "fetiche". Se normalmente muitas das gurias da FAU já são fetiches ambulantes, imaginem só como seria numa festa chamada Pega Fogo Cabaré, han!

E foi tudo o q eu esperava, e mais! Certas gurias estavam tão sensacionais q olhar pra elas dava um misto de satisfação e frustração, tipo como se sentiria um cão assistindo a um churrasco sendo preparado e não podendo dar uma mordida sequer na carne. A quantidade de empregadas e enfermeiras foi generosa, e ainda teve duas mulheres-gato, duas Tomb Raider e duas Amy Winehouse. Teria tbm uma mamãe noel, mas o cabaré da Moira pegou fogo antes da hora e a fantasia foi arruinada. Rolou Betty Boop, o casal TATOO e uma bombeira simplesmente espetacular!

Na parte masculina, o q mais se via era peão (o q em certos casos não parecia mto bem uma fantasia...) e militar. Gabriel conseguiu fazer uma fantasia inoxidável (q quer dizer brilhante) colando um monte de BIS pela roupa e uma frase cretina em suas costas: "quem me beija, pede BIS". E eu sou testemunha: deu certo!

Kenji inaugurou sua vida etílica vestido de samurai do sexo: um kimono de aikidô com nada por baixo e um copo de vodka, se não me engano. Léo Madeira foi de cozinheiro, e foi cruelmente estuprado no meio da festa por alguma entidade misteriosa (o menino do dedo verde, talvez). Rolou Jack Sparrow, casal anjo/demônio, até aquele cara da propaganda do AXE teve (êee Floriano...)!

Sóbrio e vestido de vampiro, fui chamado de "personificação do drácula" por muita gente da festa :D, e aproveitei minhas habilidades vampirescas para dar uma bela olhada no q estava acontecendo ao meu redor.

A casa era grande, mas não muito boa para uma festa daquele porte. Os casais simplesmente roubaram todos os lugares bons de se sentar, e o povo ficou muito aglomerado em certos pontos do lado de fora. Tinha hora em q eu precisava de um facão pra poder passar pra pegar uma Sprite, e inclusive levei um soco nas costas dum Zeca totalmente mamado no meio do caminho! Ele nem deve lembrar, mas fica aqui o registro.

O salão de danças virou um surubão em certos momentos...tinha um casalzinho pegando fogo contra a parede q dava um novo significado à frase: "gente que faz gente". O DJ era um computador impiedoso, e em certos momentos a escolha do repertório deixou a desejar. Uma hora foi só Britney Spears, tocaram Créu umas 3 vezes no mínimo e algumas boas músicas foram cortadas no meio sem explicação. Ah, e nesse salão de dança uma coisa muito bizarra aconteceu!

(preparem-se pra história de pescador!)

Estava lá eu, morcegando por aí, quando de repente sou encoxado por DUAS gurias! Sou encoxado por duas gurias safadas! Sou encoxado por duas gurias safadas e ao mesmo tempo! 

Depois dizem q ninguém tem fetiche por vampiro, han!

(O evento narrado acima tem caráter meramente sacana. Eu não sou gostosão =/)

A comida estava muito boa, a água da piscina estava numa temperatura boa, o banheiro estava limpo (!) e acho q teve bebida pra todos! Foi uma festa mto legal pra conversar, dançar forró, ficar olhando pros decotes e rolou até esses defeitos no espaço/tempo como o citado agora pouco.

O tema do ano q vem vai ser Jardim do Éden. Preparem-se!


Peeeeeeeeeeeeega fooooooogo Cabaré!


Review - IPEC

Três dias no mato aprendendo como construir edificações sustentáveis enquanto pisa em terra molhada, caga em torres e se entope de alecrim

Quem diria q seria tão inesquecível?!

A ponte pênsil ("ponte pênis?", perguntou alguém) deixou todo mundo andando como pombo durante um tempo, e certas pessoas ficaram realmente desesperadas com aquelas balançadas. A hora em q percebemos q teríamos q cagar no seco e q o banho quente seria apenas do lado do depósito de bosta foi impagável. O q teve de gente expandindo os intestinos além da conta e imitando um poodle só pra não chegar perto dessas torres foi um negócio de louco!

A primeira aula foi uma palestra bem tranquila. Depois dela, o povo foi pro bar e ficou lá até altas horas. Por motivos desagradáveis, resolvi dormir mais cedo e não posso falar muito do q rolou por lá. Acabei parando numa roda de bêbados e tive conversas incrivelmente boas (tá bom q eles nem devem se lembrar de q me viram naquele dia...)

Caiu um cacete de tempestade nessa madrugada de sexta pra sábado, e os mais azarados acordaram com suas barracas e o recheio delas encharcados. Como fui um deles, acabei tendo acho q 1h de sono e aproveitei pra ver o sol nascer lá do lado de uma das caixas d'agua.

A chuva não deu mta trégua, e msm assim começamos a mexer no adobe, super adobe, COB, CA4 (caralho a quatro) acompanhados dos mais diversos monitores. Destaque para o esdrúxulo canadense safadão q tirou uma casquinha de 60% das gurias em apenas UMA festa.
Para delírio da ala vegetariana da FAU, só quem mordia a própria língua comia carne durante as refeições no IPEC. Três dias à base de empadão, batata gratinada, feijão tropeiro, arroz, melancia, saladas, tortas, molhos, pão de queijo, peta, banana...hum...q inferno han...hum....como comi nesse lugar (e como bati a cabeça naquele maldito cacho de bananas)

As festas...não participei da primeira, mas passei um tempo na do sábado. O DJ Tesoura deu uma aula de como jogar um balde de água fria em quem estava dançando. E certas pessoas (canadenses ou não) mostraram como enfiar o pé na jaca de uma maneira ines...epa, eles nem se lembram disso! 

O consumo de catuaba foi além das minhas expectativas (q eram nulas...não estamos em idade de precisar de catuaba, né), e felizmente o número de sóbrios também foi.

Em linhas gerais, aqueles foram três dias q fizeram muito bem para mim. Nunca fiquei tão calmo, satisfeito, livre e bem disposto como durante esse curso. Vivi a vida num ritmo bem particular. Os problemas pareciam durar tão pouco, enquanto o dia parecia q não iria acabar. A cada caminhada, fiz novos amigos e descobri os amigos maravilhosos q eu já tinha mas nunca tinha me aproximado tanto assim.

Foi um fim de semana recheado de companheirismo e pessoas falando merda. E jogando feno emcima depois.

Nota 10.


Review - Trote 2º/2008

Era um dia besta, daqueles em q começamos no PA1 sentados em alguma prancheta jogando papo fora e, no meu caso, escrevendo escrotices no quadro negro. Guilherme, com um tom messiânico, pede para q eu escreva no cardápio do dia "sopa de calouro". Mal sabia eu q aquele prato seria servido com ovos, farinha, café e afins algum tempo depois...

Eu estava no PA2 com todo o material montado na prancheta quando vejo algumas veetranas avançando em direção ao PA1 munidas de grades de aço e olhares diabólicos. Maldição! O Guilherme tava certo! Rapidamente fui descoberto e escoltado até o banheiro do povo de Comunicação para me trocar. O short ao avesso e a velha camiseta dos "amigos da biblioteca" enfim seriam oferecidas para o sacrifício!

Quando cheguei ao PA1, me deparei com algo tão bizarro q só pode descrito usando a clássica expressão de Joseph Conrad, em No Coração das Trevas: o horror, o horror... Era mulher de bigode, cavanhaque e monocelha, homem de batom e esmalte, gente suja de tinta em locais inomináveis...se estivesse tocando Bonde do Rolê ao fundo, eu poderia jurar q aquilo era uma prévia do apocalypse. E como as coisas sempre podem piorar, fomos convocados para um elefante e a Marília ainda escreve na minha barriga "princesinha da FAU". WTF?!

O comboio da morte foi todo sujo e melequento cantando "aiaiai/ mas q ternura/ passei pra arquitetura!" por um percurso semelhante ao do pré-trote, mas pior, q acabou desembocando no balanço da FAU. Já estava tudo preparado: caixas de ovos empilhadas, pacotes de farinha, um pote de mel (?) e todo tipo de coisas q te faz perder a fé na humanidade. O trote mal estava começando...

Mais mamada q mãe de quadrigêmeos, Marília assumiu seu posto de veterana-mor do pré-trote e passou a apresentar a bagaça! Ao seu lado, Késsio e Tamiris mostraram seu lado "estagiários do demo" durante o trote todo! Como pode pessoas tão pacatas abrigarem tanta maldade em seus corações?? xD

Nos dividiram em equipes e fizeram com q um membro de cada fosse participar do "Soletrando". No meu grupo, o pego pra cristo foi o pobre do Carlos, q teve sua boca entupida de farofa e errou ao soletrar o nome do arquiteto Rui Otaku. Q burro, dá zero pra ele! Todos nós do grupo levamos ovada por este deslize, juntando com a farinha, o café e outros ovos q havíamos levado antes da prova.

A equipe vencedora foi a do Bruno, o calouro mais overpower de todos os tempos. Injustiça não mencionar o grupo do Rodrigo, q lutou bravamente até o fim e levou uma ovada à distância covardemente lançada pela Maíra, se não me engano. Gabriel também levou uma dessas, na cabeça, q inclusive foi fotografada no exato momento do impacto! (vide foto DSC05656.JPG)

A prova seguinte era uma maratona. Na primeira tarefa, tive q correr durante 20 segundos em círculos apoiando a testa num cabo de vassoura apoiado no chão coma Gabi Nhami atrás de mim me tacando ovo! Como se não bastasse, Marina, q estava fazendo a mesma coisa q eu ao meu lado, acabou levando um tropicão memorável e quase me levou junto! A prova seguinte era um boliche humano em q o pessoal tinha q deslizar num líquido estranho e verde para derrubar uma garrafa PET. Depois, tinham q achar uma balinha num prato de farinha e a última prova era de enfiar uma caneta dentro de outra garrafa. Dançando "na boquinha da garrafa", é claro.

O grupo do Bruno se sagrou campeão e ganhou uma sacola com garrafas d'agua e biscoitinhos.

A essa altura, o mel q passaram debaixo dos nossos sovacos (sim, elas fizeram isso) já estava grudando nas costelas e impedindo bastante os movimentos braçais. E o q nossos queridos veteranos fizeram? Nos obrigaram a dançar todos juntinhos! Quem não dançasse, levaria um jato de ketchup, vinagre e água de alho. O q aconteceu é q Késsio não resistiu aos seus impulsos malignos e não poupou praticamente ninguém! Era gente levando ketchup no olho q era uma beleza, além da ventania q colaborou jogando a farinha dos nossos cabelos nos olhos de quem tava no caminho.

Mostrando todo seu espírito empreendedor, nossos veteranos vendo q estávamos um bagaço e parecíamos vomitados de um T-Rex, resolveram nos leiloar para a platéia insana ao lado! Enquanto valores nunca antes vistos eram dados para um certo lote feminino, tinha gente disposta a pagar para o Farinha vestir alguma roupa HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAHUHA! Meu lote foi leiloado a 5,50 R$ pq eu mostrei minha cueca ;)

Após estipularem quanto cada um deveria arrecadar, vazei e fui comer no Elefante (não me falem mais de elefante!). A tarde toda sem camisa e pedindo dinheiro em rendeu 90 reais e queimaduras de sol inesquecíveis, com destaque para a singela frase q escreveram na minha barriga q acabou não se queimando por causa da tinta.


Meus calouros vão ver só...

Lista de gente q se safou:

- Keicy
- Bahiano
- Manoel
- Mariana Brahma



Q venha o 1°/2009! o/


Review - Happy Hour 11/10

Os eventos da FAU em q fui (e fiz review) tiveram todos um clima intimista e uma quantidade modesta de gente. Como maioria eram amigos, colegas e agregados, todos esses eventos contam com um repertório particular de causos e fofocas q renderam conversas memoráveis de pós-evento.

Não sei se isso se repetirá com esse Happy Hour. Por que?

Quem chegou bastante atrasado (como eu) se espantou com a quantidade obscena de gente do lado de fora do evento. Era tanto carro, tanta rodinha, até fogueira tinha! E quem raios era aquela gente? Entrar na pracinha era um desafio digno de última fase do super mario e reconhecer as pessoas naquela escuridão também!

Apesar de terem chamado um DJ muito melhor q os anteriores ou inexistentes, a música estava a volumes ensurdecedores, o q tornou a conversa na pista de dança quase impossível. Muitas vezes eu tinha q ir dar uma volta pelo minhocão pra desentupir o ouvido. Encontrei o pessoal com certa dificuldade, e outras pessoas simplesmente evaporaram ou se perderam na escuridão.

Pena q tal escuridão não poupou quem estava lá de um bêbado ridículo e suado com uma pança de dimensões caóticas dançando no meio da escadaria. O pastel de gordura esbarrou em 78,5% das pessoas da festa e proporcionou momentos constrangedores. Enquanto isso, do lado de fora, Zeca (nosso personagem mítico do pega fogo cabaré) usando metáforas de direção, ensinou a mim, Floriano, Gabianca e Pato como chegar em alguém nas festas

A proporção homem x mulher estava bastante desigual, tanto q o excedente masculino resolveu se pegar em praticamente todos os cantos! Não fiquei sabendo, muito menos vi, algum casalzinho novo da FAU. Pudera...no meio da festa tive q sair por motivos maiores e não posso mais falar mto mais do happy hour.

Mas, pelo tanto de gente q foi, acho q rola um Nintendo Wii no nosso CA, né? =D

Nota 5

E por enquanto é só! Até mais, queridos leitores inexistentes! o/

Nenhum comentário: